domingo, 6 de dezembro de 2009

McAfee alerta contra guerra cibernética


A McAfee divulgou na terça feira, 17 de novembro, seu 5º Relatório de Criminologia Virtual 2009 sobre crimes virtuais. Com o título "Virtualmente real - A era da guerra cibernética", o documento chama atenção para o crescente caráter político dos ataques na internet, o que pode ser um grande problema para as empresas.

O relatório alerta: "Se um grande conflito cibernético entre países vier a ocorrer, é muito provável que o setor privado seja pego no fogo cruzado". Para definir o que é guerra cibernética, a McAfee propõe analisar quatro fatores: origem, consequência, motivação e sofisticação. Se o ataque foi realizado por um país, causou danos, teve motivação política ou exigiu planejamento complexo, então é provável que se esteja diante de um conflito cibernético.

Os alvos mais prováveis para ataque, segundo o relatório, são as infraestruturas dos países como sistema bancário e financeiro, refinarias, redes elétricas, esgoto e água. Segundo a McAfee, cinco países têm encabeçado o desenvolvimento de sistemas de defesa: EUA, China, França, Israel e Rússia.

"Se adversários quisessem atacar países na internet, eles escolheriam alvos com os quais pudessem infligir os maiores impactos com o mínimo de esforço", disse ao relatório Masaki Ishiguro, pesquisador de segurança da informação, do Instituto de Pesquisa da Mitsubishi.

O desafio do setor privado será preparar-se para a contingência de um ataque sem depender unicamente dos governos, estabelecendo o que a McAfee define como defesa ativa, ou seja, um sistema já preparado para agir, sem intermédio de ações prévias do governo.

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